sábado, 4 de fevereiro de 2012

Sem título, feito só por saudade

Sem título, feito só por saudade...


         É só você que tem o segredo desse jeito que me domina e faz refém. Só você tem a doçura que me seduz, a travessura que me aproxima. Só você deixa minha boca com esse gosto de brisa, de inverno, de paixão. Só você me descobre sem notar, me desarma sem tentar. Me conquista só com o falar.
 Só seu jeito me intimida e deixa atrevida ao mesmo tempo. É sua malícia que me encanta. Só seu medo me dá força. Seu cuidado me obriga a ter paciência. Mas por você o fim do mundo fica perto.
         Eu iria ao inferno, se preciso fosse, pra te socorrer. Porque sem você não haveria socorro capaz de me salvar.
         E não me importa pra onde a vida te leve, quão distante ela te torne, você sempre promete voltar. E sempre volta. E isso me basta. Isso me nutre. E quando você me diz sua, só confirma o modo como me sinto. Plenamente sua. Sua menina. É assim que você diz. É assim que eu sorrio com seu jeito tão só seu. Você me insulta com carinho quando me chama de teimosa, e ainda diz “minha teimosa”. E eu sou mesmo sua.
         Meu menino bobo... Não há como não te amar. Não há como não perder o sono com saudades de você.
 



Adrielly Moura
04 de Fevereiro de 2012

O Ele Dela

Bem, a Kaisy é minha irmã de outra mãe. E não poderia, nem em um milhão de vidas, ter descrito melhor o que um certo rapaz provoca em mim. E ninguém poderia entender tão bem esse caso complicado e ainda me privar de toda e qualquer censura. Obrigada Kaisy. E achei mais que merecido tornar tal perfeição, pública!

O Ele Dela



         Eu só queria que tivessem comigo o cuidado que Ele tem com Ela...
         Um e-mail - ou resposta a um...
         Um apelido doce...
         Cuidado em cada palavra...
         Uma cadencia que parece vir de outro século!
         Pode ser completamente absurdo, considerando tudo. Mas isso é lindo! É o que cativa...
         Tudo pode estar dando errado com eles, mas ao mínimo sinal tudo volta aos seus eixos...
         Ele se preocupa com Ela. E Ela com ele...
         Parece tão simples e tão complexo. Tão errado, mas tão certo!
         Como é possível?
         Por que quando Ele diz "Minha", Ela simplesmente esquece o mundo?
         Por que Ele consegue tirar-lhe o ar, mesmo sem tocá-la?
         Então, os filmes não mentem?
         Porque Ele parece um personagem tirado do mais piegas dos filmes, do mais romântico das telas. E mesmo assim, é impossível enjoar da forma como Ele age. Não é meloso em demasia. Não é doce com exagero. É simples. Fácil. Mas sofisticado também.
         Contudo, Ele é Dela.
         E Ele não quer outra senão Ela...
         Como não querer isso?
         Inveja? Sim. Muita! Porque não é fácil encontrar o que eles tem.
         Os contos de fadas dos livros que eu lia quando era pequena não tinham tanto amor...
         Os filmes que eu vi não demonstravam tanto carinho...
         As histórias que nos contaram não revelam tanto respeito...
         Respeito...
         É! É isso que eu quero! Esse respeito que é raro. O tipo de respeito que leva Ele a apenas beijar-lhe a testa. Apenas isso.
         O tipo de respeito pelo qual eu O imagino indo a casa Dela para pedir-lhe a mão em casamento ao pai. E logo após, ajoelhar-se diante Dela e declarar tudo que sente para pedir-lhe que se torne Dele para sempre...
         Não se trata de materialismo, consumismo ou qualquer -ismo desse ramo. É carinho mesmo. É cuidado mútuo.
         É amor...
         Pode isso Arnaldo? 



Kaisy Nunes


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Vontades que de mim não saem...

Quero um pedaço de papel bem velho e uma cadeira de frente ao mar. Quero um pôr-do-sol que case perfeitamente com a euforia que trago em mim. Quero cheiro de brisa pra me inspirar. Quero fome de verão, pé no chão, vento tocando o cabelo.
         Quero romance, abraços, mordidas, carícias aos montes. Quero um barco pra velejar. Uma montanha pra escalar. Quero chuva na madrugada, amor sem pudores, sem regras, sem nada. Quero fome de maldade. Tudo que tenho direito. Quero expor minha vontade, de te ter de todo jeito. 
         Quero um uma fita vermelha presa ao cabelo. Quero um parque velho pra gente ir brincar. Quero seu corpo jovem colado ao meu, pra gente se amar. Quero carícias, malícias, desejos, ser dona de todos os seus beijos.



Adrielly Moura
29 de Janeiro de 2012



*Para aquele menino bobo...